domingo, 10 de agosto de 2014

Saúde em Alagoas...A Coqueluche

Maceió concentra 70% dos casos confirmados de coqueluche em AL

O número de casos da doença em Alagoas saltou de 36, registrado no ano passado, para 172 até julho de 2014

che em Alagoas saltou de 36, registrado no ano passado, para 172 até julho de 2014. Um aumento de 377%. Dessas ocorrências, segundo a gerente do Núcleo de Doenças Imunopreveníveis do Estado, Claudeane Nascimento, 70% foram na capital.
 
“A coqueluche é uma doença urbana e de maior ocorrência durante o inverno, quando as pessoas ficam mais aglomeradas”, explicou. As principais vítimas da bactéria Bordetella pertussis são crianças de até quatro anos de idade.

Bebês com meses de vida também são fáceis de serem contaminados. Um dos motivos seria o vacilo na hora de vacinação. “Eles devem ser vacinados aos dois, quatro e seis meses de idade”. A imunidade precisa ser reforçada aos 15 meses e aos quatro anos.

A primeira fase da coqueluche é chamada de “catarral” e começa com manifestações respiratórias e sintomas leves, confundidos com uma gripe.

 Em seguida, na fase paroxística, há acessos de tosse seca contínua, que são finalizadas por inspiração forçada e prolongada, vômitos que provocam dificuldade de beber, comer e respirar.

Na terceira fase, conhecida como convalescença, os acessos de tosse desaparecem e dão lugar à tosse comum.

Confundida inicialmente com a gripe, a doença pode progredir e torna-se fatal. A transmissão acontece pelo convívio direto do doente com outra pessoa, por meio da saliva expelida pela tosse, espirro ou fala.

Além disso, a transmissão também pode ocorrer pelo contato com objetos contaminados com secreções do doente.

Diagnóstico

Com as novas estratégias para o diagnóstico do Ministério da Saúde (MS), os casos confirmados de coqueluche tiveram um aumento em todo o Brasil.

 “A partir dos novos critérios, observamos, assim como todo o país, que houve um acréscimo no número de casos em Alagoas”, disse Claudiane.

Entre os novos métodos para o diagnóstico, está a soberania do critério clínico, que antes era feito apenas pelo hemograma. Agora, o exame de sangue é complementar, pois a clínica apresentada pelo doente que se enquadre na definição de caso suspeito passa a prevalecer.

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