A irmã de um dos pacientes, que preferiu não se identificar, ressaltou que a situação é caótica, até com idosos deitados nos chão ou em macas. Sem outro lugar, pessoas também dormem em pedaços de papelão. Ela diz que todas as camas do HGE foram substituídas por macas – pois ocupariam menos espaço – e, sem estrutura, o mão cheiro toma conta do hospital.
“Os corredores estão superlotados de macas e de gente no chão. E os médicos só passaram pela manhã e disseram que agora só amanhã para olhar quem está internado. Está um mau cheiro terrível aqui e ninguém está aguentando”, afirma ela, que acompanha o irmão que sofreu um acidente de trabalho e espera cirurgia.
A mulher também destaca a falta de cuidados e de assistência aos pacientes. “Tem uma senhora de 80 anos aqui que chegou ontem e até agora ainda espera por uma cirurgia. Ela está sem se alimentar e até agora ainda não teve o socorro, esperando no chão. E olhe que é uma idosa”, expõe.
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