Intermunicipal: motoristas cruzam os braços por tempo indeterminado
Rodoviários intermunicipais da Real Alagoas cruzam os braços
Os trabalhadores rodoviários intermunicipais da empresa Real Alagoas cruzaram os braços neste sábado, 12. Segundo o Sindicato dos Tranportadores Rodoviários (Sinttro), a paralisação se estenderá até quando os empresários não efetuarem o pagamento da convenção assinada em julho deste ano.
Eles estão reunidos no estacionamento da empresa, próximo ao Terminal Rodoviário de Maceió, no bairro do Feitosa.
De acordo com Écio Luiz, em julho foi assinado um acordo na presença do sindicato, dos empresários e do procurador Rodrigo Alencar, garantindo que o rodoviário intermunicipal e metropolitano receba o mesmo montante que o rodoviário urbano, que segundo ele, seria de R$ 1.4 mil, salário, R$ 225 ticket e 22% plano de saúde.
Para ele, a culpa é dos gestores que não fiscalizam a ação dos transportadores clandestinos. “E enquanto isso, os empresários só lamentam que não podem pagar a gente por que não há uma fiscalização da Arsal, mas não podemos ficar de braços cruzados esperando que eles tenham a boa vontade de nos pagar o que temos direito”, garantiu.
Pelo telefone, o diretor administrativo da empresa, que se identificou apenas como Galvão, destacou que falta apenas os referidos pagamentos da convenção dos meses de julho e agosto. “Mas não temos previsão para pagar, agora é uma concorrência desleal, onde resulta em um prejuízo imensurável, que é o transporte alternativo e os clandestinos”, relatou.
Ainda segundo Galvão, já foi solicitada uma fiscalização mais efetiva da Arsal, “mas até o momento não há nada de definido e assim vamos ficando no prejuízo”.
“Não temos previsão para o retorno, não podemos culpar o governo, pois o governo não vai colocar a faca no pescoço do empresário e dizer pague, enquanto eles não pagarem não vamos permitir que os ônibus circulem”, ressaltou Écio Luiz.
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